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Descrição

Prepare-se para reviver a intensidade de Cazuza - Exagerado, o disco que marcou a explosão solo de um dos maiores poetas do rock brasileiro. Lançado no final de 1985, este álbum não é apenas um marco musical, mas o retrato visceral de um artista em plena ebulição, que se recusava a caber em qualquer molde.
Após três álbuns de sucesso com o Barão Vermelho e a consagração no Rock in Rio, Cazuza sentiu que o grupo havia se tornado pequeno demais para sua ambição. "Eu quero voar", declarou, e voou. Sua saída do Barão não foi apenas a separação de um cantor e sua banda; foi o amadurecimento do rock brasileiro, que passou a abraçar temas como poesia, identidade, morte e política de forma mais crua e necessária.

Com a produção de Ezequiel Neves ("Zeca Jagger") e Nico Rezende, que trouxe a sonoridade da new wave e do synth pop, Exagerado apresenta Cazuza em sua essência: o poeta marginal da metrópole, o dândi carioca que não cabe na moral de sua época. As letras, muitas vezes inspiradas em suas próprias aventuras e desventuras noturnas, são um deboche lírico e elétrico que busca o lado "marginal da vida", com "pessoas que são felizes, fazem festa, mas no fundo são muito solitárias".
O grande hit do álbum, "Exagerado", nasceu da urgência de Cazuza em ter uma canção que marcasse sua nova fase. Composta em parceria com Ezequiel Neves e Leoni (do Kid Abelha), a faixa se tornou um verdadeiro hino e selou a nova etapa da carreira do artista.

Mas o disco vai além do hit, mergulhando em composições impactantes como "Medieval II", que revela um eu visceral, e "Só as Mães São Felizes", a faixa mais polêmica do álbum. Com versos que desafiaram a Censura Federal da época, a canção foi uma homenagem aos "poetas malditos" e ao "lado escuro da vida", mostrando a ousadia e a autenticidade de Cazuza em assumir suas verdades.
E como não falar de "Codinome Beija-Flor"? Uma das faixas mais íntimas e universais de sua obra. Nascida em parceria com Ezequiel Neves e Reinaldo Arias, a canção é um sussurro de doçura e dor que se tornou um marco em sua carreira, interpretada por vozes diversas e eternizada nas rádios brasileiras.

Exagerado é um disco que se expõe, que se permite ser agressivo em uma época agressiva. Cazuza queria mudar a temática, olhar menos para o próprio umbigo e fazer homenagens aos poetas que admirava.
Relançar este disco hoje é revisitar o retrato cru e apaixonado de um artista que, em uma jornada breve e intensa, redefiniu a canção popular no Brasil como confissão, faca e flor. Como disse sua mãe, Lucinha Araújo: "Não vai existir outro Cazuza"

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